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Perspectivas para a construÇÃo sustentÁvel |
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O mercado brasileiro de edificações verdes não foi afetado pela crise econômica dos últimos anos, quando se leva em consideração o número de registros solicitados para a certificação Leed e Casa do Green Building Council Brasil. |
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Segundo o diretor executivo da entidade, Felipe Augusto Faria, “provamos que não somos um caminho alternativo, e sim o único caminho para aqueles que anseiam a prosperidade nos negócios”. Confira na entrevista a seguir. |
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Como você avalia o estágio atual do mercado de construção sustentável brasileiro?
Após os primeiros dez anos de atividades do GBC Brasil, observamos o surgimento de uma vibrante comunidade de edificações verdes, que compreendem conceituação de projeto, construção, operação e manutenção, além de técnicas para reaproveitamento e redução de impactos na desconstrução. A transformação em direção à sustentabilidade não é apenas da indústria de construção, mas também inclui a cultura da sociedade. O Brasil ocupa a 4º posição no ranking de 165 países que adotam a certificação Leed, com 1.228 projetos registrados e, destes, 414 certificados. |
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Quais os efeitos da crise econômica e política nesse setor?
Mesmo diante de aspectos e notícias pessimistas do ponto de vista econômico e político, a construção sustentável apresentou outra realidade. Provamos que não somos um caminho alternativo, e sim o único caminho para aqueles que anseiam a prosperidade nos negócios. Em 2016 tivemos um dos melhores desempenhos em termos de novos projetos registrados no Leed e Casa: foram 201 projetos novos, sendo que em 2012 obtivemos o recorde de 209 registros. Uma comparação entre os anos de 2012 e 2016, com base no número de lançamentos e segmentos, nos levará a concluir que o market share dos green buildings cresceu, além de sua presença deixar de ser exclusividade de edificações corporativas de alto padrão. Os green buildings penetraram setores diversos de mercado e estão presentes em todo o território nacional. |
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Quais são as perspectivas futuras para esse mercado?
O GBC Brasil tem importantes metas para que a comunidade de construções verdes no país seja crescente e que envolva cada vez mais não só os projetos, como também os fornecedores de produtos e de soluções, além da própria sociedade. Como prioridade, estamos alinhados com os compromissos celebrados entre GBCs e empresas membros no COP Paris, no sentido de acelerar o mercado de eficiência energética em edificações existentes e o conceito de Net Zero Energy Building (autossuficiência em energia) nas edificações novas até 2030 e em todas até 2050. O tema já é realidade no Brasil, uma vez que algumas edificações novas Leed Platinum foram além, apostando em conquistar o status de autossuficiência energética. |
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O que tem sido feito para ampliar a percepção dos usuários sobre os benefícios de trabalhar ou habitar em um edifício verde?
Esse movimento também prioriza o aspecto social dos ocupantes das edificações em relação à saúde e ao bem-estar. A promoção das melhores práticas não se restringirá a reduções, mas contemplará também a qualidade, tendo como fator de quantificação a satisfação do ocupante. Assim, os Comitês Técnicos do GBC Brasil trabalham na análise de certificações que asseguram melhor experiência ao ocupante com base na qualidade da iluminação, água, ar, entre outros itens. Como benefício, pesquisas atestaram métricas que balizam a percepção de conforto do ocupante, bem como o consequente aumento de produtividade em escritórios ou desempenho no aprendizado em escolas. |
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Que novos passos a cadeia da construção civil poderia dar para estar mais alinhada com a fabricação e especificação de produtos sustentáveis?
O GBC Brasil tem como meta a forte atuação junto aos fornecedores de materiais para o setor da construção, em busca de soluções, sistemas e produtos com transparência de informação sobre sua origem e composição, assim como com a comprovação de sua ecoeficiência, mediante Análises de Ciclo de Vida (ACVs). Essa frente de atuação é uma movimentação internacional e visa trazer ainda mais valor sustentável aos empreendimentos verdes. Para tanto, os sistemas de certificação de edificações priorizarão a Declaração Ambiental de Produto (Environmental Product Declarations), definida pela norma ISO 14025, um relatório com informações quantitativas do impacto, que visa transmitir essas informações de forma transparente e atestada por uma terceira parte. |
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Dicas para a eficiÊncia energÉtica |
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Material onipresente em fachadas, o vidro tem um papel relevante na eficiência energética das edificações — um dos principais requisitos para a certificação ambiental. |
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Sua função é permitir a passagem de luz natural adequada ao conforto visual e diminuir a transferência de calor para o interior do edifício, reduzindo o consumo de energia com iluminação artificial e refrigeração do ambiente. |
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Para definir um vidro com base em seu desempenho energético, ao menos duas propriedades devem ser levadas em consideração: a Transmissão Luminosa (TL), que é o percentual de luz visível transmitido através do vidro, e o Fator Solar (FS), que é a quantidade total de calor que atravessa o vidro. |
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Como a energia solar é transmitida,
refletida e absorvida pelo vidro. |
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Vidro incolor de 3mm de espessura |
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A equação de RAT (Reflexão, Absorção e Transmissão) calcula o destino de 100% da energia solar. Neste exemplo, 83% dela são transmitidos, 8% são refletidos e 9% são absorvidos pelo vidro. Parte desses 9% é reirradiada para o exterior e outra parte, para o interior do edifício. A soma da energia transmitida e reenviada para o interior é o Fator Solar. |
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Insulado de controle solar neutro de 18mm - GA Ins 128 |
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Soluções para obter o melhor equilíbrio
entre transmissão luminosa e transferência de calor:
• Vidros Insulados
• Revestimentos refletivos ou de baixa
• emissividade (low-e)
• Serigrafia |
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Dados baseados na Norma EN 410 e EN 673 |
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www.glassecviracon.com.br/esp |
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